"A verdade nos livros, quando não aceita, pode ser mentira lida."
Quem tem um livro? Quem tem um livro não diz a verdade. Pois não há histórias de verdade nos livros. Os livros todos mentem suas histórias. Só há neles histórias falsas que se fixam na mente feito verdades. Por isso, pergunto a quem tem um livro. Quem tem o livro não é livreiro. O livreiro vende livros, e quem compra é só o comprador até que o leia e se faça leitor.
Então quem tem um livro, por ora mente, mas não desmente as verdades capitalistas desse culto possuidor. Mente só de mentirinha porque um livro não foi feito para se ter. O livro foi feito para se ler. E se parar de ler, não tem problema. Livro não liga e nem reclama; democrático, comprado ou não, pode ser emprestado, aberto, fechado, sério, engraçado, bonito, chato ou até o da prova surreal, quem sabe a possibilidade de, com ele esquecer-se e dormitar sonhando um mundo em cima da cama. Mas, ao contrario do que se pensa sobre ter um livro... O livro? O livro é do leitor. Os livros deveriam ser como o tempo, pois o tempo nunca só é, porque quando deixa de ser, ainda é. E será sempre o mesmo que deixou de ser. Mas já é outro modificado e que será de novo igual ao velho livro novo que alguém agora o lê de novo. E nesse nhêm nhêm em que o leitor vem a ler, lendo o lido, traz o passado escrito para o presente, até criar a imaginação no futuro da presente leitura, que criada num passado e, agora é passada a limpo, faz-se então histórias presente em outras mentes.
Quem tem um livro? Quem tem um livro não diz a verdade. Pois não há histórias de verdade nos livros. Os livros todos mentem suas histórias. Só há neles histórias falsas que se fixam na mente feito verdades. Por isso, pergunto a quem tem um livro. Quem tem o livro não é livreiro. O livreiro vende livros, e quem compra é só o comprador até que o leia e se faça leitor.
Então quem tem um livro, por ora mente, mas não desmente as verdades capitalistas desse culto possuidor. Mente só de mentirinha porque um livro não foi feito para se ter. O livro foi feito para se ler. E se parar de ler, não tem problema. Livro não liga e nem reclama; democrático, comprado ou não, pode ser emprestado, aberto, fechado, sério, engraçado, bonito, chato ou até o da prova surreal, quem sabe a possibilidade de, com ele esquecer-se e dormitar sonhando um mundo em cima da cama. Mas, ao contrario do que se pensa sobre ter um livro... O livro? O livro é do leitor. Os livros deveriam ser como o tempo, pois o tempo nunca só é, porque quando deixa de ser, ainda é. E será sempre o mesmo que deixou de ser. Mas já é outro modificado e que será de novo igual ao velho livro novo que alguém agora o lê de novo. E nesse nhêm nhêm em que o leitor vem a ler, lendo o lido, traz o passado escrito para o presente, até criar a imaginação no futuro da presente leitura, que criada num passado e, agora é passada a limpo, faz-se então histórias presente em outras mentes.
Ernandes de Oliveira
"Tão bom quanto ouví-lo, é lê-lo,
ResponderExcluirem Mente, Corpo e Espírito..
Convergências de escritos feitos
em separado pra serem juntados"
"Peço sua Licença Poética
para citá-la,
sem precedentes,
naquilo em que Teço.."