terça-feira, 11 de março de 2014

Suserana Rebeldia (tomo I)

Um servo grato lembra-se do seu senhor sempre. Ele não se esquece dele nem mesmo nos momentos mais sórdidos. Pois tem na consciência uma divida impagável com seu senhor, há controvérsia quanto a sua submissão, mas deixemos pra lá os ideologismos libertários, pois aqui o Senhor supremo desta historieta és tu “O leitor”, portanto sigamos em frente: – Trago confissões de alcova.
Na última noite fui ter com uma bela dama. Embora não tenha muito a oferecer. Meu cafofo não é do melhores, ainda assim fiz misérias. Sei que todos os termos, aqui descritos, levam a imaginar uma senzala, como um lugar decrépito e mal cheiroso. Mas não é isso que se tem pela frente. Confesso que minha intenção era poetar esse encontro, por ter sido de rara beleza, entretanto não possuo a arte de criar versos interessantes ou que justifique a pena. Essas linhas são, no fim das contas, as reminiscências dum jovem sonhador que quis presentear seu senhor, com o intuito de mostrar–lhe o quão prazerosa é a sua vida.


As confissões de alcova, por serem impublicáveis, foram retiradas pelo autor.

 

Ernandes de Oliveira

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