Na capital brasileira
As luzes acendemO brilho das vidraças
Ofuscam os olhos
De quem passa
Ressurgem do submundo
Os homens e mulheresQue das ruas se bastam
Nas calçadas relaxam
Nos chafariz, glamourDa esperançosa capital
Banham seus corpos marcados
Que mundo sonharam
Que esperança tiveramA fome lhes basta
Vagabundos ou excluídos
A revelia o trabalho
Subserviente, condicionadoPassos largos, após a jornada
Uma jornada cotidiana
Busca constante, talvez exagerada
Supérflua, alienada, esperada, idealizadaQuem sabe até sonhada
Quem sabe desesperada, fragmentada
Solitária e um dia quem sabe solidáriaNas ruas frias a realidade e o desigual
Na tão sonhada capital.
Alisson Costa Rocha
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirValeu professor ,Nobre colega Ernandes Oliveira,muito obrigado por postar no seu Blog a minha singela poesia,fico lisonjeado e ao mesmo tempo envergonhado com minhas simples palavras diante dos seus textos tão bem elaborados..
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSomos todos observadores, o tempo todo estamos a observar algo. E, na maioria das vezes, guardamos isso para nós. Seria extremamente chato se todo mundo ficasse socializando tudo, tudo que vê e que sente a todo o momento. Mas, às vezes, temos a grande sacada, o grande lance e fazemos do óbvio, o que não é tão óbvio assim para as outras pessoas. É como se pudéssemos empresta-lhes a nossa lente apenas por um breve momento. O professor, amigo e poeta do cotidiano Alisson oferece a nós oportunidade de ver o mundo com outros olhos, Ele nos apresenta: O "Cotidiano" dele e, que talvez, seja meu ou seu e também de nós todos.
ResponderExcluir