Hoje acordei
nauseabundo, mau humorado
Com um
sentimento baixo, ancorado
Queria sair
por ai e matar uma palavra qualquer
Encontrei
logo cedo uns versos de mulher
Era uma prosa
com sentido indecoroso
Impuro,
fiquei agitado e tentei matar sem remorso
Que a
palavra, toda palavra não morre, só nasce
Quando é
esquecida, fica ressentida e diz que morreu
Na verdade é
só charme, de esperar alguém chamar
De assassino
sério da prosa e verso
Passei, do homem
sério e perverso,
ao menino
brincalhão de sentimento diverso
Tentando com
as palavras cria um jargão
De palavras
só pra chatear todo mundo
Menos eu que
não me chamo Raimundo
E não tenho nada a ver com a coisa toda
Apenas quero
brincar de viver numa boa,
Fazendo a única
coisa que gente à toa
Sabe fazer, além de viver...
nada.
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