Há batata se nascer
A batatinha quando nasce
A batatinha quando nasce
É aquela
aflição
Depois que
ela cresce,
Se esparrama
pelo verdurão
A mãe
batata fica toda aflita
Pois teme
ser iguaria quando frita
Ora veja
só, se bem cozida pra você vê
Se amassa
vira aquela massa de purê
Agora se é
um pouco cozinhado
Faz um belo
e saboroso cortado
E se não
te agrada purê nem a dorê
Nesse caso,
é melhor comer sautê
Chique não
é só a culinária francesa
Coisa
estranha é não comer a batata inglesa
Mas bom
mesmo é esquisito em espanhol
Ainda tem
aquela que é doce mais doce
Que a doce
rapadura que também é doce
Pra continuar
não vou vender peixe
Não é o
que disse Machado, então deixe,
Ao
vendedor as batatas!
Melhor que
comer baratas.
Nesses versos,
não tem só bravata!
E, conselho
concreto que se preste,
não vá
plantar batatas no asfalto
Cuidado na
pista, olhe o carro, respeite a vida,
Só jogue sementes na faixa de pedestre
É La segue
a vida com seu óleo e batata aflita
E se tiver,
a batata um carro, cuidado com assalto.
Absurdo o saco,
de carro ou a pé, teme ser roubado
Agora anda
com medo, de ser saqueado
Com depressão, vive deitado o saco que não para
em pé,
E a poesia
com batatinha, na sua caminhada
Deve ser
cozida, fritada, gratinada e temperada.
Digo a
você, não Perca tempo com uma boa leitura
Corre,
corre, cozinha umas batatas, asse uma boa
leitoa
E no
receituário mágico de cabeça, a Val
Asseverou:
não vá perder a cabeça, batata é natural
Acompanhante
de um bom bacalhau
Antes saiba,
versos com comida não é só divagação
A poesia
sim, assim se alimenta de imaginação.
"Pra quem estava sentindo falta de tantas rimas..
ResponderExcluirFicou massa!
Batatinha quando assa..
Sou mais pela nutrição
que proporciona o Inhame
E, de versos infames,
dou preferência a tudo o que eLeve
as pessoas ao que se Ame..."
Sentindo falta de sua Foto-Mandala..
Ainda assim , ficou muito bom o visú do Blog MargenLivre!
Parabéns!